quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

É dia!


Nem toda energia que deprecia pode parar
nenhuma letargia vai roubar a ousadia
quem sabe quando de novo amanhecerá?
É dia!

Com os aromas de temperos e sabores de acasos
berrando pelos cantos o gozo de surpresas
servidas sem destreza, apenas por servir
É dia!

Quando as flores não abrirem para o Sol
perfumando-se para o frenesi do campo
e o ocaso vem testemunhar a dança
É dia!

Quando apita, tem cuscuz na mesa
traz essa panelada com pimenta
e esquenta o raiar do mercado
É dia!

Como se fosse o último para eternidade
o cardápio diz: Viva a vontade!
enebriando a alma de clandestinidade!
Hoje é dia!

André Café

Um comentário:

  1. É dia sempre! Então vamos que voamos conspirando e socializando felicidades!

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