Agonia do tempo presente
de corpos ausentes
e mentes doentes
Agonia do tempo voraz
da carne que jaz
de querer sempre mais
Agonia do tempo rompante
da pressa do amante
do amor de instante
Agonia do tempo veloz
do eu sem o nós
que desagua sem foz
Agonia do tempo que fui
do eu que já foi
Agonia de ser sem depois.
Fernanda Costa
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