Sobre o telhado da mente.
Ronda um gato estridente
Ronrona cuíca e anda pandeiro
Que dá um samba que chega na alma
E nesse pagode perco a calma
Do ritmo não há como escapar:
Melhor então me atrever a dançar
No miudinho dos sentimentos
Como que embaralhados por um malandro
Vão descartando aos poucos
As falsas virtudes e o acanhamento
Entro na roda: quero é sambar.
Ciro Monteiro
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