Castle_Wyvern_by_Onanymous |
O caminho entre Cocytus e Giudecca parecia se estener para além da certeza. A visita que era o presente anacrônico agora, lado a lado e distante em demaisa. Sem indagações aos seus ensejos, mas um tanto absorto na sua marcha resoluta e conclusa.
- Há um semblantde de inquietude em seu olhar nobre pensador. O que seria? Ou me dirás que não semeia dúvidas neste recinto betumizado?
- Dúvida? Realmente aqui, não é o meu norte mais confiável caro Duque. Indago-me porém a algo por inexatidão. O inferno nevermente é silencioso. E neste instante é esnsurdecedor o som do nosso diálogo, demarcado pelos nossos passos.
- Acaso estás a incitar uma trama de Satan?
- Tudo aqui respira essa lógica; desde vossa chegada, o innstante pareceu se desdobrar em fissuras incalculáveis até este momento extemporâneo.
- Interessante considerar o todo o nada.
- Não acho que o sarcasmo cabe nesta situação. Talvez seja 2238, talvez. O ponto de insegurança é todo este solo.
- Ora nobre pesnador, me admira! Tu que já suplantado de tantas heresias ainda não se dominou com o perímetro de inesperados acasos? Não vê que este é Satan tentando retomar o princípio?
- É verdade que a isto não temo. Mas não creio nesta sua teroria, embora não saiba nada além do que este momento. Mas Satan começou a cartear antes de alcançarmos Giudecca.
- Hum ... vejo que sua pretensa teoria de desconfiança valha em alguma verossimilhança .
- Pois é justamente o inverso. Este é Satan, que observa. Nada mais é mesurável neste contexto.
E neste pensamento, o salão se trasnfigura. Uma mesa circular, ao lado xícaras, bule e uma garrafa de vinho. Giudecca e três cadeiras. E dois olhos de dimensão do instante, e um riso fumengando lume.
- Sentem-se nobres. Vamos jogar.
Sócrates jogando poker em Cocytus com Satan e Duque de Copoas no caminho de Epizêuxis Semântica
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