as entranhas
o espírito
Uma fome que nunca foge
da cabeça
dos ouvidos
Um querer engolir tudo
Não se contentar com nada
Viver esperando o próximo
Do mínimo querer o máximo
De ser eterna descontente
Não há água que sacie
ou comida que alimente
De querer ser por inteiro
De não querer nada pela metade
(Fernanda Costa)
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