quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Resumo-me para expandir-me!
Na extensão das minhas afirmações, que contradizem minhas sólidas, impenetráveis, formais instituições, atualizando para meu por vir a vida de um sujeito de facetas.
De todas as faces, de múltiplas fases!
Na consolidação de minha negritude de pele branca, rubra consciência contraposta à hegemonia alienante.
Colorindo meu céu com o arco-íris de uma utopia realista, científica, que molda na medida de cada linha, de cada livro, de cada experiência, minha própria luta de extensão coletiva.
Me afirmo!
Me pontuo com minhas exclamações, postuladas por minhas interrogações, construindo meu sujeito eu, para dissolver-se na construção do meu sujeito coletivo.
Orgulhosamente desconstruo a mim como a frenesia delirante de uma erva realista, posto que de paciência revolucionária, para ver o tato e olfato dos sentidos que inexistem em meu próprio eu de segundos atrás.
Permissão!
Daquilo que nos cabe, daquilo que somos!
Breno Botelho
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