Nas curvas escuras das ruas sozinhas
o som pede brisa, querendo falar
a cidade muda, o grito silêncio
nada de repente pra me acalmar
Traçando caminhos em busca de rios
carregando flores para meu altar
a cor dessa dor das entranhas
o choro sereno a exaltar
O pranto no canto suspeito
ancora perfeito no mar
que jaz no peito, o sonho
amua o ardor do olhar
André Café
Nenhum comentário:
Postar um comentário