quinta-feira, 21 de março de 2013
Varal dos Poetas Mortos
Entre linhas a mensagem,
Na escrita, fagulhas luminescentes de um passado presente.
Saudades de tudo e de todos!
Lá se esvai a lembrança de um tempo marcado por muitos afagos.
O destino encarregou de pontuar o fim.
Só resta a vontade de lembrar, de reviver...
Tudo acabou!
As palavras foram enterradas...
No rito de passagem, velhas brancas brandamente clareavam o ambiente.
A caminhada é longa...
Nada findou quanto penso que chegou ao fim, tudo se renova, um novo sol surge na imensidão do infinito.
Heuristicamente tudo acontecia, eliminava e se reconstruía.
O grande oráculo afirmava runicamente que tudo me pertencia...
Intimamente sei que nada meu!
O ser morreu, e hoje estou eternizado no varal dos poetas mortos.
Filosoficamente somos forasteiros que nada trazemos em nossas mãos e nada levaremos além das nossas ações.
Entre versos e reversos,
A experiência conquistada, a liberdade traçada, a esperança renovada, a paz almejada e a eternidade concretizada.
Autor: Dhiogo José Caetano
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