terça-feira, 19 de março de 2013
Tu me vês
Tu me vês tão longe
de tal forma arrebatadora
e eu apenas sinto que deste longe
estou longínquo, me disto ou pereço
É reconfortante o que dizes
e revejo se algo em mim é assim
mesmo aquilo o que eu sei
tornou-se em indubitável dúvida
Tu me vês com brilho
e me sinto opaco e sombrio
mas tu não tiras o riso do rosto
é um porto que minha deriva procura
Remanescente de própria cova
em direções quaisquer
me abraço ao que tu vês
esperando ser o que tu és
André Café
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário