quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Silenciados, os cafezais
Anuncia o som da badalada triste
(...)
Moveu-se o quanto se permitiu
O canto já não será mais entoado
Rangeram-se dentes, sumiu
Tambores com som silenciado
E o tom da poesia triste ...
Dobraram-se as horas calmas
E tomavam-lhe em punhados a alma
Anunciava o fim do nevoeiro
Não se via mais ternura
Desde o frio sorrateiro
Rápido lapso de loucura
É tempo de fechar as janelas
Cessa-se o som do violão
Aroma de amizade não há mais
Finca-se a lápide no chão
É lágrima irrigando os cafezais ...
(André Café)
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