A Árvore da Vida, de Gustav Klimt |
Por mais que aperte em plenitude
a nossa voz jamais se cala
que nos apague em comum vala
por nada muda a atitude
Musa sim esse terror
de encontro às armas apontadas
acaba agora esse horror
de vidas zil, despedaçadas
Numa ciranda crua e forte
circular e horizontal
juntos, amigos ao norte
da quimera pura e fatal
Com ternura e altivez
grudando flor em toda parte
rompendo os muros de vez
em poesia, rebeldia e arte
(André Café)
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