É sangue no olho que se tem
que escorre no chorar
lágrimas para uma terra regar
lápis de cor verde não se tem
um braço fino como graveto
de cócoras risca o chão
boca rachada, o coração
e um 'A, B, C' de alfabeto
A noite enluarada numa rede
esperando o sono e um sonho bom
pensando, descobre seu dom:
sobreviver a fome e a sede
de joelhos, as mãos estendidas
faz o pedido, estende o chapéu
reza pra todos os santos do céu
pra sair dessa vida sofrida
(MarcoFoyce)
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