Não consigo me ver como um fantoche desses meus sentimentos ocultos. Venho aqui mais uma vez em um pedaço de folha, que pela qual é a única em que confio por total ultimamente, mostrar meu imenso receio. Estou arrependida dos detalhes que a vida me proporciona, venho hoje lhes divulgar o respeito adquirido por mim nessas minhas caminhadas obscuras para que lhes sirvam de alguma forma como uma lição. Mostro a vocês um rosto encharcado de uma pureza assim apreciada pelo meu sangrento coração, uma pureza lotada de decepções. Me falaram varias vezes o porque do meu sofrimento, bom terapias baratas, que não anestesiava em nada a minha dor, todos me mostravam sem alguma exceção que tudo pelo qual estava passando fazia parte da vida em que todas pessoas em alguma fase dela teria que sofrer certas conseqüências para se sentir viva, mas viva como? Não gosto de me sentir assim, prefiro minha suave morbidez, Por que desde em que me entendo como humana me sinto morta a morte sim que me persegue desde os meus dezoito anos, ela concerteza é a minha fiel amiga.Tudo isso me enfurecia em partes porque eram tantas afirmações, mas nenhuma de certo chegava na conclusão que espera saber o porque de tudo esta acontecendo ao mesmo tempo, sem se quer pegar a minha autorização. Ninguém de fato me respondia de onde advinha tantas afirmações.
Me achei varias vezes a pessoa mais impura do mundo por ter certos pensamentos que não combinava com os das outras pessoas parcialmente normais, impura também por não afirmar minhas paixões, sempre disciplinada ao mesmo tempo desleixada. Hoje estou bem, melhor pelo fato de conseguir acreditar em mim, me sinto uma intocável por acreditar em enxergar que errei, acreditar em minhas lutas em que enquanto o manto da vida não cobrir meu plácido rosto continuarei trilhando em uma estrada sem fim, vinculada as minhas razoes que lutarei por elas ate conseguir viver novamente .
(Myrla Sales)
aeeww! eu adorei esse texto, seja bem vinda! =D
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