O caos aproxima as mãos
Dilata a pupila que escorre entre os dedos
Empilha as dores
Suga os amores e as flores
Injeta a agonia em perfeita sintonia
Desliza em veias o entulho sanguíneo
Segura o medo e o desespero
Multila a imagem do espelho
É uma hiperbole revestida em sais, em ais
E sem mais eu confesso:
É uma loucura em demasia,
Que não aguenta mais esse coração.
Dilata a pupila que escorre entre os dedos
Empilha as dores
Suga os amores e as flores
Injeta a agonia em perfeita sintonia
Desliza em veias o entulho sanguíneo
Segura o medo e o desespero
Multila a imagem do espelho
É uma hiperbole revestida em sais, em ais
E sem mais eu confesso:
É uma loucura em demasia,
Que não aguenta mais esse coração.
(Rosseane Ribeiro)
"A poesia é a intimidade entre o autor e o leitor." Mário Quintana
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