quinta-feira, 21 de julho de 2011

Dilema



"Dúvidas, por quem te espero?
Tantas vezes a despertar fé,
Onde nem o condenado clama
Perdido em devaneios
Pergunto a mim a ti,
A quem possa responder,
Quantos presos a teu encanto,
Ainda há de condenar?
E a quem insiste em crer,
Teu silêncio é um tormento,
Se estendes a mão a um,
Outros tantos mil em desamparo,
Disfarçam em prosa e riso o desespero,
Na falsa esperança que,
Ainda em condenação,
Antes do fim possam provar,
Da suavidade dos teus lábios,
E incerteza dos teus atos,
E eu que posso ser livre,
Vivo a me condenar,
Minha sentença é a dúvida,
Por que não me libertar?


(Weney Neco)

Nenhum comentário:

Postar um comentário