quinta-feira, 7 de julho de 2011

Logo ali, onde acabam as curvas



A hora não era a certa, nem o tempo era bom... mas naquele mesmo ar havia um tom que me sorria. Saquei do vento as palavras indiretas, falando aos sussurros, e quase em silêncio meu coração gritava de emoção, num espasmo desses que se tem quando se dá de cara com um anjo. Ah se não fosse tão longa a estrada... seria logo ali, antes da última curva que estaria me esperando o fantasma da felicidade; de pele branca... cabelos negros, a olhar com seus olhos de homicida, e quando um sorriso dela chegasse... despejaria minha alma em seus braços


(Emanuel Souza)

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