terça-feira, 19 de julho de 2011

Muralhas de algodão


Montei-me em meus sonhos
pra entrar no teu castelo
amarrei os meus medos
abri o livro dos meus segredos
desembanhei minha espada cega
de brilho, luz e encanto.
Com coral de vozes angelicais
cantei as mais belas canções
vindas do meu viver
entrei em tuas terras,
vestido em vestes alvas
me aproximei do teu aconchego.
Vi teus olhos brilharem da janela,
Sorriso de escada para meus sonhos
não achei o portão de entrada
esbarrei-me em gigantes muros de algodão
sem poder voar, ali estou
de pés no chão...

(Marco Foyce)

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