Era de vomitar teorias rejeitadas
Propor ménages e orgias crepusculares
Bacante
Dona dos calcanhares, senhora do meu útero
Era adepta a arrebatamentos juvenis
Com correntes confundi devoção
Com doutrina o elo forte
Ensaiei planar
Outros falos conjuguei
Diferentes teores e densidades
Desavindas vertigens, vinhos secos
Confesso que amei
“Quando o dedo aponta o céu, o imbecil olha o dedo”
Por Baco, como os quereres enganam-se de veredas!
E as revoluções confundem suas faíscas
Saudadava-me tua serenidade
A epiderme quente
O risinho tremilicoso
E a veneração estoica
Amado, aceito tua asa
Teu café pequeno e teus lençóis desarranjados
Enleva-me com tuas urgências
Faz-me nua, tua!
Baco perdoa...
(Gisele Morais)
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