terça-feira, 29 de março de 2011

OCULTO















Nas voltas que o mundo dar, sinto - me cada dia mais entregue a existência. Talvez não faça sentido me entregar a esse subterfúgio familiar pois não é a primeira vez que me acontece. E isso aos olhos de quem não sente, ou seja, aquele que em mim não habita para sentir as mesma palpitações que me aflingem, Estaria tudo perdido?! Como saber?! Devo-me entregar a angústia... Caçando e Explorando o meu "eu" mais profundo, busco infinitas formas de me sentir viva. Sim! Seria a real escolha para viver a minha vida. É... Sinto -me viva! Mas como isso pode acontecer?! Se no momento se encontra morto em mim, Sem enxergar-lo! É... Pensar nos momentos de desespero, talvez seja impossível! Pois tudo não faz o menor sentido! Apenas contenho os meu sentimentos mais profundos, sem nem mesmo suportar a angústia de não entender nada do que se passa... maqueio e os torno imperceptível aos olhos de quem me cumprimenta, ou mesmo de quem tem convivência comigo. Daria isso o nome de Farsa?! ou tornar fácil o fato de existir e não desistir da única certeza, a morte! É... talvez seja igenuidade e eu não esteja encarando da forma correta o que foi posto na minhas mãos, a vida! Foi duro consegui-la de volta. Continuo cá, no que seria superficial diante do mundo, algo profundo, um sentido, que quem sabe não faça sentido, resta à mim buscar. Afinal, é a mim que as sim ou não ilusões pertecem!


(Tâmara Rafaelle)

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