Por entre letras alinhadas
E dedilhar das teclas,
entorpece a alma inquieta
de quem vê e não se empedra,
de quem ouve e se dilacera
Rebuscadas ou desajeitadas,
a mão se apodera
de poder letrístico
que antes deter quisera,
mas como calar
a mente a fervilhar?
Grita!
Respira...
Solta tua linha
e lança de si
a inquietude
que descompassa tua rima.
Grita!
Não titubeia.
Grita
o que te rebeldia ou alieniza,
o que te silencia e esvazia,
que cá eu não julgo.
Grita!
Transforma a ausência em nostalgia,
a dor e raiva em melodia,
a inquietude em poesia...
Grita.
(Suzianne Santos)
ótimo poema, o conteúdo é belo e a fluencia é muito boa, principalmente para a internet. li baixando a barra de rolagem. parabéns!
ResponderExcluirdiogo