sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Embriaga-te



Embriaga-te e entrega-te aos meus anseios,
Pois já não há colo que me ampare.
Nem olhos que os meus fitem.
Quantas saídas terei de fazer,
E quantas saideiras ainda hei de tomar...
Se o que busco noutras taças,
Só na tua posso encontrar.
Toma um único gole das minhas palavras,
Embriaga-te nelas!
Façamos de nós um só.
Quem sabe após a ressaca de ti,
Eu encontre a sobriedade,
Ou prefira seguir na embriaguez...
Das outras!

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