quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Esquecido, ressurge
O fio da meada descansado
sob a luz das inquietudes de calmaria
surgia, ali no canto esquecido
desmedido. o coração sorria
Aquilo que eu nem lembrava
e dava certamente como morto
torto, ressurgiu feito brisa
para quem realmente precisa
E pela via que escolheu
lavou, ressignificou, fez renascer
a explosão silenciosa no breu
que me conduziu novamente ao viver
e o céu já não é tão cinza
o cinzano nunca fora de tanto sabor
o arrepio sem frio, o ardor que não se vê
das bobices e mesmices, do pavor e amor
(André Café)
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