quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Desse jeito assim, Comuns
Na fuga do Sol, esperando crescer os oitizeiros
busquei refúgio no encontro das pernas
e por lá deitado, até o mormaço se fez agradável
porque agora viajava pela nostalgia
a recordar os dias, que tanto sinto falta
ainda hoje quero saber que som faz a guinguirra
nas birras alegres e confusões divertidas, beber sempre era a pedida
nem que você comece a fala elado, e dançar desengonçado,
em cima do vinho, ou em cima dos outr@s,
mas não tome nada com flor,
e nem pergunte onde fica Jundiaí
por aqui, só as reinações e coreografias
pessoas livres e felizes
presas apenas em freezers e nos nossos corações
as cadeiras, as cadeiras, ou bolsas esquecidas em PoA
o falar arrastado, o sorriso estampado, um sentimento de vínculo gigantesco
a culpa disso tudo, teus peitos, teus jeitos, amizade deveras importante
sejas falandos assims ou desse jeitin
o mormaço me acorda, a saudade sempre aqui pulsante
mas nunca dúvida, de que transformação
nasce do movimento
que sobretudo tenha, tesão
(André Café)
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