segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Às estrelas
Da escuridão tenebrosa e fria
Somente me assoma o teu olhar
Perfurando o frágil cristalino
A luz das estrelas a almejar
Nada é à toa nesta terra e céu
Escarcéu piscante a me atormentar
Brilho do luar, forceja, tintila
Encobre-me o insistente começar
Parar com o intenso caminhar
Olhar, focar acima,lunetar
A estrela vital resplandecente
Surgindo da imensidão escura
Remove a amargura de forma ardente
Como a cura de um grande mal
Entorpecente, luz brilha docemente
A me acalmar...
Alderon Marques
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