quinta-feira, 22 de setembro de 2011
poema pra areia no olho.
É muita areia pra pouco olho!
tem de usar os dois, pra dar conta
de tanta beleza à vista
que deixa a minha cabeça tonta...
Paisagem desértica, ou um oásis,
ou uma flor no meio do Atacama:
resistente, mas despetalável,
um belo paradoxo na forma humana.
Cabelos encarnados, ou negros
fazem e não fazem toda a diferença:
são tantos detalhes de formosura
que deixam a minha mente tensa.
Ai, que vontade de ser enterrado vivo
nesse mar de areia tão sedutor...
Lindo seria desfalecer aos olhos
dessa Deusa do nosso calor!
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belo auto/hetero elogio!
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