quinta-feira, 22 de setembro de 2011

COMO POSSO EU ME ACOSTUMAR?



Como posso eu me acostumar?
Se tudo a meu redor mudou de novo
E aqui dentro intensa tempestade
Intermitente e logo começa outra vez
Loucura, insensatez
Para então, em pouco tempo apaziguar

Não posso mais tanto tempo esperar
Preciso de uma contudente solução
Então, logo pego a tua mão
Das tuas narinas, nenhum ar-fante exala
Ao contrário, sua boca somente cala
Como posso eu me acostumar?

Entender o que se passa num apelar
Com frases soltas atravessando em nu
Perdendo seu valor a cada gesto
Manisfesto, protesto, num lampejo
A certeza? Não, a dúvida retorna
Como posso eu me acostumar?

(Alderon Marques)

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