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A poesia é uma amante, que me procura nas horas impróprias para me fazer ser pego em flagrante.
E como sabe que a ela não resisto, me desnuda com palavras já prontas e versos que de tão quentes me põem em brasa as genitais.
A poesia me abduz quando tudo que quero é fincar os pés no chão.
Nunca me dá o que quero somente o que preciso.
A poesia é a mais leal das amantes, mesmo quando morro me mantém vivo.
A poesia me devora nas horas em que o silêncio me apavora.
Rasga-me a roupa e deixa louca.
A poesia essa menina faceira que é minha companheira nessas horas
....é impossível resisti-la...olhá-la e não ter a imensa vontade de possuí-la, e por ela...ser possuída naquele momento, que mesmo "impróprio" se faz marcante em sua essência e no tocante das palavras: testemunhas vivas desse amor avassalador, entre poesias...e poetas!
(Diego Santos, Juliana Perna e Lídia Damasceno)
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