quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Pexeira de cabo firula


A flor da caatinga nasce

metendo chumbo com protesto

filha da revolta do manifesto

faz lamina no sol faz brilhar

és sol, lamina, sangue, és a terra

és a força do grito de guerra

és o néctar, se fez pra temperar

usa da palavra que vem forte

ceifando com foice da morte

embrulhando o sorriso sapeca

na luta, suor, no sol se sapeca

enche o peito com força a gritar

embriaga-se na beleza do poema

no compasso movimenta esquema

faz a cabrueira cantar e dançar


(MarcoFoyce)

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