segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Aquela mesma lua


E a lua com manha se esconde
ressuscito busca insolúveis
solúveis meu anseios
o permeio se revela leve
e leva a vela levitando ao vale

E a lua estaciona no meu eu
me observa e brilha assim
meio tenaz para o deleito
dum jeito que me desfaz
em pedaços de ternura

Amarguras vãs dissolvem
e movem meu coração para o caos
novamente me movo pro futuro
desventuro o acaso, me rasgo em permissão

(André Café)

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