terça-feira, 4 de outubro de 2011
Coroas para o reino solidário
Pensa com teu olho direito
Encare o mamilo com o esquerdo
Nossas vidas são vacilos de asilos
Que comentam numa sala encardida
De psicólogos e madames a lá merd
Teu banho de pássaro movido a um ciclo de ir-vir
De belisco de ginastas pesos-pesados que te movem
Para um deserto que fabrica crianças que se
Lambuzam de cor resultante a latejação do lacre
Nessas horas o corpo come o que o ouvido permanece
Sempre por deflagrar confusão inconfessável
Felação entre amigos provoca privilégio anticonsumista
Altas contas nas saunas fazendo da solidão
Uma ingratidão a juramentos sem reverência
Bruno Baker
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