terça-feira, 18 de outubro de 2011

Desgustando de versos do rabo de uma estrela cadente no céu da tua boca.


Quando é hora de dormir
começa a minha festa
eu sonhando com a floresta
onde encontro mordomia
um verso me conduzia
a beber o melhor vinho
catei flores no caminho
com poesia fiz buque
embrulhei no pergaminho
que me levou ate você

se tu me chama pra cangalha
pulo dentro do balaio
quero o beijo como um raio
que me acorde pra batalha
sou um soldado de palha
armando-me de poesia
tu és minha freguesia
que todo dia eu aumento
em cada verso que invento
te conquisto todo dia

Joga a rede pescadora
nela deito com alegria
cobre-me com a simpatia
que te dou beijos astrais
carinhos celestiais
com a pluma de um anjo
inspiração eu esbanjo
voo o céu da tua boca
viro rastro de cometa
viro Deus depois Capeta
quando a santa fica louca

(MarcoFoyce)

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