sábado, 8 de outubro de 2011

E por viver, quase quis morrer

Morrer sem fôlego e sem coragem de dizer que eu quase não aguento mais esses ombros pesados.

A verdade é que tentar sair ilesa dessa vida é uma ilusão boa até perceber que isso causa feridas mais difíceis de curar. É bem verdade que os tombos que levamos ainda servirão para abençoar um caminho, que se estar por vir, até pode demorar. Eu quero essa verdade de viver, mesmo engasgada com choro, soluços e dores. Viver o que há tempos eu pedi: Paz, saúde e emoção. Emoção para aguentar tanta decepção e saúde para aguardar a paz...

Mas há dias que a calma atrasa tanto e, se é pra ficar aqui sem saudade, sem ciúme e sem graça, é melhor eu ter de volta os riscos, frustrações, alegrias, risos e arranhões que ganhei procurando tudo o que há tempos eu havia deixado estocado em uma parte de qualquer lugar. Pena que demora-se tanto para encontrar as vontades perdidas, mas já apanhei novamente tudo para mim, em mim. Pode ser que de tanto querer sofrer, eu imagine que a felicidade venha em sangue, também. É, eu sei que é uma loucura doar-se tanto e perder mais ainda. Ainda há tempo de correr pra ser tudo o que ainda dá pra salvar. É uma vida e meia ser dos dois lados: O seu e o meu!
Maldito mundo,
quer me levar à morte
quando eu preciso viver de volta
porque depressa tudo acontecia

(Rosseane)

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