terça-feira, 18 de outubro de 2011

A favor das asas




Não aprisione
o que nasceu para o ar,
sua leveza e candura
só desejam brincar com o vento
Bela como um arco-íris
e de livre circular,
dança pelos caminhos
que a curta vida lhe levar
Muda pra viver
e vive de mudar,
a nada se torna constante
e o mundo a si pertence
Não se toma para si
o que é livre em essência
É borboleta gente,
asas de dom e de mente

(Suzianne Santos)

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