segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Meu trauma, meu carma!



Era um quinta-feira, todas a crianças brincavam no pasto próximo a lagoa de trés cantos, um jovem menino, de olhos escuros e pele negra, raquítico, brincava soninho em um dos tres cantos. Sem perceber, pisou um pedra solta e cai na lagoa. Sem saber nadar, desperado, se debatia sem resultado algum...
Fernando Alvaréz cresceu, agora é um homem destímido, de olhos escuros e baços fortes. Tinha a mais bela  voz da região dos altos morros. Todos recorriam a ele quando precisavam resolver alguns problema. Alvaréz não tinha medo de nada. ou quase nada... Passaram mais de 30 anos, sua fama só crescia por onde passava.
Em outro dia, quando chegava a tarde, uma chuva torrencial atingia à região onde Fernando morava. Chovia como nunca, raios e trovões assustavam os moradores. Do outro lado de um rio, se via uma jovem gritando desesperadamente, ela estava num espaço de 3 metros quadrados, em uma coroa formada pela escassez de chuva. O volume de aguá crescia rapidamente, a ponte havia quebrado atingida por um raio. Fernando Alveréz era o único no local. Só ele poderia salvar a moça de um afogamento. Mas ele sentiu medo.
Mas como, se Fernando não tinha medo de nada? Aquele era o primeiro momento em que Alvaréz sentia medo em sua vida, tinha medo de água, de afogamento. E no instante em que pensava se ia atravessar o rio ou não, no único momento em que sentiu medo, uma onça de olhos famintos atingiu suas costas, em terra firme. Atingiu como a força de três homens. Ele não resistiu. E olha que Alveréz nem tinha medo de onças.

(Luam Matheus)

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