Nua tu te vestes assim para mim na primeira
Noite em que canta odes aos pelos
Nu eu estava, estava quieto lendo poemas
Que diziam sobre a festividade da vida
“Que minha alegria comece depois da introdução
ter juventude é experimentar o não convencional”
Estava ali assistindo a um seriado cômico
E meu reflexo em riste estava em tua boca
Assim me pedia para penetrá-la
Você me defenestrou tocando com seu clitóris pirulito
Você era alta, esbelta, foi miss em outra forma
Forma glamourosa e estética do amor difuso
Quando ficares de quatro, percebi seu seios
Peidando orgasmos sem reflexos de vai-e-vem
Tu me chupares até a última gota de vassalagem
Eu te chupei por experimentação dialética
Ainda pediu para que eu ficasse para mais uma masturbação
Compulsória e defensora do livre sexo
Seus pés tamanho lápide me fazem crer que a poesia é pura
Alquimia transformista e desta poesia levei
Meu caráter doce cheirando a vitrine
Minha boca não encostou na tua boca
Ferida a laser e gengivites fumígenas
Tua boca era sol encorpado em lua
Me fez feliz naquele dia, naquela noite fora
Do armário que eu estive de tocaia
Te desejo tão abertamente, cheiro tua operação masoquista
E amo vosso índice feito com esmero andrógino
Nenhum comentário:
Postar um comentário