segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Sobre sexo e poemas
Faço poemas como faço sexo
Fodo os poet@s pois eles não me interessam
Puxo os versos como quem puxa cabelos
Introduzo termos que ordinariamente não são listados
Cheiro o sentimento e mordo os belos prazeres
Cochicho ao coração o manifesto do tesão
Perca o pulmão, não é apenas expressão
A noção não pode ser prisão
Mordidas e tapas não me machucam
Arranhões e olhares só intensificam
O que os espelhos não mostram
O orgasmo nos encontra
O prazer de compartilhar o prazer
Não é exclusivo do sexo
O múltiplo orgasmo é foder
Foder o coração dos bem amad@s
E gozar com os corações mau amad@s
(Vínícius Oliveira)
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