permissão e coletividade; expressão, produção e liberdade
segunda-feira, 26 de março de 2012
Preciso Revelar Algo
Estou fora de orbita Com os pés descalços Contando ate dez Pensando, tagarelando De novo pensando Encerrando a conta Já que é o que minha cota determina. Mas não me joguem na fogueira. Não sou bruxa Não preciso ser guilhotinada Eu apenas quero mostrar-lhes meu dom Divulgar que estou viva Embora pareça uma morta dentro do meu quarto Escrevendo, escrevendo para que as linhas consigam Mostrar meu rosto Rosto meu limpo, encharcado de melodias Por isso, vos mostro um tom , vamos dançar Com os passos engasgados, descompassados E ao mesmo tempo no ritmo apenas mostrar a sintonia Que não e preciso estarmos mortos ,ela nunca estará escondida Estou viva e nem estou como sua amostra Não faço parte dessa sua vitrine de ironias ,nem me mostre. Andamos, sintonize, mostre-me seu allegro acompanhe a nota letal Como o vento, as lagrimas, a brisa Todos eles estão compilados para que sigamos a linha límpida da vida Caiu a ficha ? Se sim, sinal que lhe enfeiticei Se não, você apenas se enganou como eu. E de tanto você clamar para me incluir em tal veredicto Bruxa agora me senti E agora ? Só cinzas de uma pessoa que talvez nunca existiu Posso ser o demônio que todos me enfeitam Mas sou apenas uma mulher A única coisa que sei ser, e que ninguém ira me remover .
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