quinta-feira, 15 de março de 2012

Soneto do Tempo



O Tempo é tão eterno quanto a morte
Carrega sonhos numa glória viva
Desfaz o sonho, constrói alegria
Meu sentimento triste presencia

Tempo tenaz, sagaz, feroz, contínuo
Está em tudo, bruto, imaculado
Não tem voz, nem ouvido e nem corpo
Mas é dito, sentido e falado

Culpado e salvador de pobres almas
Clamam por teu ímpeto tão solene
Esperam pelo teu julgo clemente

Devir é tua representação
Mas não deixa de ser lindo o desejo
Do deus que todos reclamam: o tempo."

Hugo Jardel

Escrito em 07 de Março de 2012. Agradecimentos a Igor Roosevelt.

Nenhum comentário:

Postar um comentário