Se joga no mundo sem susto, quem segura?
Represente-se, libertinagem, que não é obrigada
A esperar autorização para experimentar
Esse mundo vasto mundo, colher de sopa sempre cheia.
Arrasta com teu suspiro, estonteante,
Corpos inertes que se movem no teu passo.
Pés descalços sob a chuva não se machucam,
Desenham a trilha que busca, estrada para a perdição.
Suspensa por um instante, cheia de segredos,
Moça linda bem tratada, enfrenta a vida sem medo
De saber se faz domingo ou é manhã
Toda suja de barro, artesã
Constroi castelos e com um grito,
Espalha amor sincero ao infinito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário