Na minha falta de essência
gerencio a abundância que me rodeia
nesse sentimento ausente e fluente
correndo para um lugar à descolar
Tudo segue uma cadência lógica
mas espero que seja cronológica
para que me dê preferência
para penetrar nesse seu mundo
de arrepios sinceros e domésticos
Um delicioso prazer flui dos seus lábios
Varre qualquer passado e presente
e me treme e torce para um futuro ao seu lado
que é guiado para os orgasmos do sempre
Se não estivesse pensando nisso agora
Que pecado seria não pensar em você?
Adornado por suas milhares de caricias
que não cabe qualquer limitação para tal sensanção
que nos crava mais uma flecha em nossa paixão
Raios e relâmpagos abrilhantam os céus
mas quero estar debaixos dos teus véus
para sentir a tua respiração
que embaça a atmosfera que prospera
a minha lucidez por embriagez
Pois te quero aqui, em meus braços
Não quero adormecer nessa fascinação
de encotrar em meu corpo as suas mãos
em minhas mãos delineando cada centimetro
das nossas intimidades e particularidades
Desprender-te dos meus afetos, Jamais!
Um encatamento penitencial doloroso
que só de pensar que todo essa dor
é causada por sua bela presença em mim
eu te digo sinceramente: Eu deixo doer!
Carlos Augusto Rodrigues
16 de março de 2012, às 00h39
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