Nas vestes que cobrem o corpo meu, ó amado
Escondem os versos que desfilam pela pele
Atapetando a rendição dessa poesia
No balanço dos nossos corpos rimados
Desejo para todo o sempre, encarar teus medos, junto de ti
Provar dos teus sublimes desejos
Desvendando um a um os teus segredos
Me fazendo de amante para ti servir
Encosta em mim tuas mãos esfomeadas
E tira minha lingerie bordada
Despindo a vergonha à meia-luz
Do jeito que só você sabe, do jeito que só você me seduz
Me deixe molhada, cansada, suada
Com o descanso do corpo satisfeito
Guiada pela pretensão do teu anseio
Tatuar a minha poesia no corpo teu, ser sua amada
(Rosseane Ribeiro)
Teresina, 27 de fevereiro de 2013
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