terça-feira, 14 de junho de 2016
Lombra da massa
Louva, até o infinito,
cada marco traçado em plano do disco-voador
sem tempo, nem espaço, o nada é o tudo,
sejam doces de milhagem ou matizes da percepção
Em cada louvação, uma história sobre o infinito,
muito conto enquanto o tempo conta o quanto se passa num segundo de silêncio;
na calmaria do bater de asas à Zion, na resoluta tempestade ao despertar além akasha
em cada infinito, um história sobre louvação
É aconchegante o dorso do louva-a-deus grená,
no voo pleno ao outrora esquecido portal de sonhos
rasgando a realidade num suspiro, ativando o orbital da mente
portas escancaradas, mitigando o ardor das correntes invisíveis
Dança, não apenas para o simples desfrute,
mas como um rito, pra anunciar que o momento será sangue sublime,
o voo último de prazer emanará as responsabilidades
para que nenhum paraíso seja assim parada final
A fumaça espaça o prelúdio de digressão,
não há motivos para adiar o instante explosivo
se queremos mais uma vez voar ao sabor do mercúrio
será no forjar da luta pelo por vir natural, horizonte e multidimensional
André Café
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