Roland Topor |
Acima da embriaguez coletiva,
induzida pelo vício de TV,
onde a nuvem de informações tremula
ou num sonho sobre escapar sem bula
A saudação é mundial, mas valia é indivíduo
tirar férias do mundo, pro mundo encarcerado
numa praia deserta lotada de desesperos por sal
por cima dos ombros, enlaçados com o real
As portas sempre se abrem, para o topo ou ao torpor
no mainstrean ou calabouço dos risos em 'normose'
não há possibilidade, quem sabe, de ser possível,
outro tempo e esfera de mundo plausível
É sobre a narrativa de não mudar, que se diz desconstrução
sobre o discurso de incluir que se afirma a exclusão
sobre a premissa de amar, que se extermina
sobre o poder de curar, que se contamina
André Café
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