terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Na hora mais fria




Sombra dos ipês, brancos e de luto,
terra de propriedade, terreno de todo mundo.
As folhas choram, e olhos impassíveis
contemplam o adeus na hora mais fria.

Sol do amanhecer, cinza e radiante,
luz de conforto aos corações recolhidos.
O peito bate, e corpos da agricultura
esperam o canto dos justos na hora mais fria.

Desejo satisfeito, com muito gosto,
Embora perdesse a imagem do rosto
Que tanto amou, que tanto viveu, que permanece

Nas mentes de quem jamais te esquece,
E nas preces em meio à liturgia
Te levam junto ao solo na hora mais fria.



Um comentário:

  1. Preciosa Poesía sobre ese canto de los Justos en esas horas frias de recobijo de la Naturaleza.
    Um abraço.

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