Sombra dos ipês, brancos e de luto,
terra de propriedade, terreno de todo mundo.
As folhas choram, e olhos impassíveis
contemplam o adeus na hora mais fria.
Sol do amanhecer, cinza e radiante,
luz de conforto aos corações recolhidos.
O peito bate, e corpos da agricultura
esperam o canto dos justos na hora mais fria.
Desejo satisfeito, com muito gosto,
Embora perdesse a imagem do rosto
Que tanto amou, que tanto viveu, que permanece
Nas mentes de quem jamais te esquece,
E nas preces em meio à liturgia
Te levam junto ao solo na hora mais fria.
Preciosa Poesía sobre ese canto de los Justos en esas horas frias de recobijo de la Naturaleza.
ResponderExcluirUm abraço.