Beber do vinho e lanejar a vida, boba e inteira, em manhãs, primaveras, noites e outonos. Crescer na vida em estações, em fugas e esconderijos. Nada serve de abrigo quando ao enlouquecer e secar o copo, o corpo, de longe desfalecer em datas de um calendário já partido.
Nos vazios dos corredores, queira deixar, correr dores, pode deixar ser uma onomatopéia, um eufemismo, uma hipérbole, uma pena e um pincel. Escutar a vida em sentidos esticados, retraídos, lascivos, distantes, apenas sentidos, sentindo, e não apenas isso, é melhor e mais, é agindo que se vive dessa vida que nos leva.
(Rosseane Ribeiro)
(Rosseane Ribeiro)
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