Soltei-me sem rédea cantando
quebrando versos no meio da caatinga
ofegante, passo cheio de mandinga
alavanca o balanço do pé banzeiro
pinotei no samba de terreiro
cantando a lua em batucada
escrevendo no céu da noite calada
na magia, na dança, o devaneio
translúcido com o peito quase cheio
num rabisco poético veio o sol raiar
sem monocromatismo de um xadres
dizendo: mais uma vez vou te esperar
(MarcoFoyce)
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