terça-feira, 11 de outubro de 2011

Cibernético




Lançado ao umbral do século vinte e um
Um novo tipo de ser se arvora novo primódio
Por trás de uma tela, a projetar o universo
Contempla e dispara, todo o seu amor e ódio

Da sua esquisitice como marca original
Riso fácil porém bem calculado, mecânico
Não entre em pânico, pois não é à toa
Que ressoa como um alguém comum

Ligado, logado, conectado com a realidade
Autômato por semelhança, num parecer frio
Num intenso arrepio gerado pelo encontro
Sai da toca e te toca por muitos anos

Associar amizades pelas redes mais infindas
Que consegues com um simples clique
Tranquilo sem precisar de nenhum chilique
Imensa força e energia que geras, tranforma.

Ser cibernético, mas ainda muito humano...

alderon marques

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