Arranhou a minha pele e disse
- é meu. Com o corpo, ausente de pudor,
O que queres tens o direito de fazer,
Mas com a alma, essência bela e plena,
Não te julgues no direito de provar,
Pois essa me pertence e juro pelo santo maior,
Que contorço o tempo, se alguém por desventura profana,
Nela resolver tocar.
E depois de me abraçar longamente,
Fitou meus olhos em surdina,
Soprou verdades em meu ouvido,
Dilatou meu ego atiçou minha cobiça,
Avançou a linha tênue,
Entre sonho e fantasia.
Perfumou o meu viver, e disse,
- não saio, és meu por direito pleno,
O copo secar não deixo, do banco da frente não saio,
Divido minha dor por completo a tua escuto também,
Em três prestações sem juros, aceito todos os cartões,
Mas se julgares por bem, me jogas fora agora,
Melhor sofrer solitária,
Do que com a frustração de outrora.
Não posso fingir que acredito,
Pois fingir nem é preciso,
Descobrimos a verdade,
Na firmeza de um sorriso.
E eu descobri naquele exato momento,
Talvez uns três dias depois,
O cara de sorte que sou,
Pois em dias de sol em que estou sem vontade,
Ela sempre me coloca pra secar.
(Malcon Barbosa)
• A ultima frase do poema faz referencia à musica do nirvana About A Girl.
caralho, velho! lindo!
ResponderExcluirsou foda mesmo... rsrsrs
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