sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O homem



Por achar que publicizar é uma arte
Com todos recomparte tão vão amanhecer
Quiseras crescer em diversos traçados
Porém definhante, algo a escolher

Na ânsia de entender, decolar em voo
Um sopro, um assobio, a ressoar enfim
Uma flor no jardim, espeta o teu dedo
Emerge o segredo (de produção) logo enjoo

A crítica só permite o afeto equacionar
Quando bem direcionada e não concluída
Fim da partida, recomeçar a todo instante
Peças do humor, postas e recompostas

A enfrentar de frente esta vida, o homem
Lobo de si mesmo, mesmo sem cavalo equita
Serra bendita, escalada, mesmo improvisada
Corpo esvaido, moído de tamanho esforço

Hipnotizado pela beleza do olhar encantado
Cabelo pintado nuanças a exibir ao mundo
De leve, profundo, elo contruido e fatal
Não fazendo mal, um bem se faz no fundo

Alderon Marques

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